terça-feira, 13 de novembro de 2012

Perguntas que não querem calar, e que o GDF está enrolando para responder

Na audiência pública do dia 12 de novembro, várias das questões abaixo foram formuladas ao secretário de Governo, Gustavo Soriano Lago, e ao secretário executivo do Conselho Gestor das PPP, Márcio Galvão, sem que eles tivessem dado explicações mais detalhadas ou convincentes. 

No caso da pergunta 24, por exemplo, sobre a falta de dados nos estudos técnicos da PPP sobre as metas evolutivas de coleta seletiva, de reciclagem dos resíduos secos e de compostagem dos resíduos biodegradáveis, o secretário apenas mandou projetar um quadro com as metas da coletiva seletivas, extremamente modestas, para não dizer ridículas. 

Apenas duas respostas muito objetivas puderam ser extraídas ao longo da audiência pública, que durou mais de quatro horas:

1) O secretário executivo do Conselho Gestor das PPP reiterou que não haverá incineração, embora não tenha se comprometido a redigir uma cláusula no contrato vedando essa possibilidade;

2) O secretário de Governo disse que os custos do tratamento dos resíduos sólidos de saúde gerados pelos estabelecimentos privados serão pagos por seus proprietários e não pelo GDF, que se compromete apenas a oferecer esse serviço, não existe em Brasília. 

As perguntas impertinentes abaixo, que não querem se calar, voltarão a ser formuladas ao Conselho Gestor das PPP ao longo da consulta pública que teve seu prazo prorrogado até o dia 10 de dezembro.  


Mais de mil pessoas compareceram à audiência pública,
realizada  no auditório do Museu Nacional da República

PERGUNTA nº 1

Por que até agora não foram divulgados ou disponibilizados todos os anexos do edital e do contrato, e porque não constam das minutas do edital e do contrato informações relevantes, como o próprio valor estimado para o contrato?

PERGUNTA nº 2

Onde se pode encontrar a demonstração elaborada pelo Governo do Distrito Federal de que o conjunto de Parcerias Público- Privadas que pretende implementar não vai exceder os limites prudenciais estabelecidos no Art. 28 da Lei Federal 11.079/2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública?

PERGUNTA nº 3

Quanto o SLU pagou, mês a mês, nos últimos doze meses, com os seguintes serviços operacionais terceirizados:

a)  Lote 1 - varrição, limpeza de logradouros e vias públicas com remoção de entulhos e objetos volumosos, coleta convencional, transbordo e transporte;
b)  Lote 2- idem;
c)   Lote 3, idem;
d)  operação do lixão da Estrutural;
e)    coleta, transporte e tratamento dos resíduos dos serviços de saúde gerados nas unidades públicas;
f)    operação das duas usinas de triagem e compostagem.

PERGUNTA nº 4

Qual é o custo anual dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos contratados pelo SLU? Em quanto o GDF espera que os custos anuais sejam reduzidos pelo pretenso aumento de eficiência dos serviços prestados em regime de concessão?

PERGUNTA nº 5

O que deverá acontecer com a TLP (taxa de limpeza pública) cobrada pelo GDF no cenário da PPP? O valor desta taxa deverá aumentar ou diminuir?
Quais foram os estudos realizados a respeito da composição das fontes que serão utilizadas pelo GDF para remunerar a pretensa concessionária?

Quando eles serão dados a conhecer publicamente?

PERGUNTA nº 6

Como pode ser considerado sustentável um empreendimento no qual, pela modelagem econômico-financeira, a concessionária apresenta prejuízos nos últimos nove anos de um contrato de trinta anos de duração?

PERGUNTA nº 7

Por que o GDF está privilegiando uma opção de contratação dos serviços que verticaliza todas as atividades relativas à limpeza urbana e ao manejo dos resíduos sólidos no DF, e institui um monopólio por trinta anos mais cinco, ao invés de optar por alternativas que privilegiam a concorrência periódica entre empresas privadas interessadas nos diversos serviços?

Por que não realizar licitações para contratos de cinco anos pela lei 8.666/1993, divididos em vários lotes, para a execução dos serviços de varrição manual e mecânica, atividades complementares da limpeza pública, coleta convencional e coleta seletiva de modo a estimular a concorrência e contratar serviços mais baratos e de melhor qualidade?

Não é verdade que os equipamentos usados nos serviços acima são amortizados em 5 anos e portanto não precisam de contratos mais longos?

PERGUNTA nº 8

Segundo os documentos divulgados o escopo da recuperação/mitigação do lixão da Estrutural ainda depende de estudos e projetos que a concessionária deverá realizar em parceria com a UnB. No entanto, esta recuperação ambiental está orçada em R$ 41 milhões. Como este valor foi calculado se não existe um projeto básico desta recuperação?

PERGUNTA nº 9

O aterro sanitário Norte previsto para ser implantado não tem localização definida, muito menos licença ambiental e projeto básico. Não há uma capacidade definida para o mesmo nem em termos de quantidade total de resíduos a serem aterrados no mesmo nem em termos de capacidade diária de aterramento. Não é de se estranhar que não haja um orçamento individualizado desse aterro mais apenas uma cifra de R$ 174,1 milhões investimentos relativos aos dois aterros sanitários previstos na PPP (Oeste e Norte). Como estão sendo considerados os custos de investimento e operação do aterro sanitário Norte na modelagem da PPP se as suas características não forma explicitadas?

PERGUNTA nº 10

A modelagem estima em R$ 9,6 milhões o custo de reforma e recuperação das usinas de triagem e compostagem existentes na L4-Sul e no P-Sul em Ceilândia, mas informa que deverão ser realizados estudos de viabilidade técnica e econômico-financeiro em parceria com a UnB. Como foi calculado o valor acima se não existem projetos básicos para as duas reformas?

PERGUNTA nº 11

Apesar de se referirem a serviços a serem prestados durante 30 anos (mais cinco) não há em qualquer dos documentos divulgados estudos de projeção da evolução da demanda a partir de hipóteses de evolução da população do DF e das quantidades e da composição dos resíduos sólidos aqui gerados, bem como de metas de reciclagem e compostagem. Aliás, encontra-se no início do volume de estudos financeiros uma única projeção populacional: a da população brasileira!

Como foi possível dimensionar frotas, equipamentos e instalações sem esses estudos?

Qual é a expertise comprovada em gestão de resíduos sólidos da Companhia Paulista de Desenvolvimento (CPD), que preparou a modelagem e os estudos de viabilidade técnica e econômica?

Em quanto monta a remuneração dos trabalhos de excelente qualidade técnica que a CPD vem realizando? Como os mesmos serão pagos? Qual é a origem última dos recursos a serem usados nesse pagamento?

PERGUNTA nº 12

O aterro sanitário Oeste está com previsão de implantação com recursos próprios do GDF para o primeiro semestre de 2013, de modo a estar operando na Copa das Confederações. A licença de instalação já foi concedida e os projetos preparados para a licitação com base na lei 8.666. Por que então incluir esta unidade de tratamento âmbito da PPP?

PERGUNTA nº 13

O GDF pretende aguardar a contratação da PPP para implantar a coleta seletiva em todo o DF? É fato que o SLU dispõe de edital preparado para licitar com base na lei 8.666 contratos terceirizados de até cinco anos para execução da coleta seletiva em todo o DF? Quando esse edital será publicado?

PERGUNTA nº 14

Se o GDF pretende que o aterro sanitário Oeste entre em operação no meio do ano de 2013, que providências estão sendo tomadas para assegurar que os catadores que trabalham no Lixão da Estrutural não fiquem sem trabalho? Eles receberão material obtido na coleta seletiva em quantidade suficiente? Onde e em que condições eles estarão trabalhando?

PERGUNTA Nº 15

O GDF vai contratar formalmente com dispensa de licitação (com base no inciso XXVII da do art. 24 da lei 8.666) o trabalho dos catadores cooperativados para triar e encaminhar para reciclagem o produto da coleta seletiva? Em que base de remuneração, ou seja, qual o preço por tonelada? Se a PPP for contratada o GDF pretende manter os contratos com as cooperativas de catadores ou pretende substabelecê-los à Concessionária?

PERGUNTA nº 16

Os investimentos orçados no Cenário 1 são estimados em R$ 770 milhões. Este valor é apenas 6,6% do valor estimado para o contrato de 30 anos, o que faz pensar que o financiamento dos investimentos por intermédio de um concessionário privado não é a principal razão para monopolizar os serviços de limpeza urbana do DF. Qual é então a principal razão para a iniciativa da PPP?

PERGUNTA nº 17

No quadro abaixo, relativo ao Cenário 1, vê-se que pelo menos 48% do valor total dos investimentos referem-se a equipamentos a serem usados na coleta seletiva, na coleta convencional, na varrição (mecânica/ manual) e nos serviços complementares de limpeza. Tais equipamentos, de vida útil relativamente curta, são depreciados em 5 anos, portanto não há conveniência em incluí-los em um contrato de 30 anos. Por que optar por fazê-lo?

Investimentos
R$ (mil)
%
Coleta de RSD
189.965
25
Serviços complementares de limpeza
78.074
10
Coleta Seletiva
57.337
7
Varrição (mecânica/manual)
45.705
6
Aterros Sanitários
174.096
23
Tratamento de resíduos de serviços de saúde
93.278
12
Transferência / Transbordo
62.353
8
Remediação do Lixão da Estrutural
41.000
5
Sedes operacionais
19.349
3
Usinas de Compostagem
9.640
1
Total
770.797
100


PERGUNTA nº 18

Em 27/07/2012, a COFIEX, do Ministério do Planejamento, aprovou, a pedido do GDF, o financiamento do Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial do Distrito Federal - Programa Brasília Sustentável II, correspondente a uma operação de crédito com o BID no valor de 57 milhões de dólares e contrapartida de 46,7 milhões do próprio Distrito Federal. Este programa tem entre os itens a serem financiados pelo BID, obras e instalações que estão também na PPP?

PERGUNTA nº 19

Como estão escalonadas no tempo as capacidades de triagem de materiais da coleta seletiva  que deverão ser implantadas com os recursos gratuitos ofertados pelo BNDES, através de seu Fundo Social e com os investimentos a cargo das concessionárias? Onde se encontra uma tabela com os valores por ano do número de instalações em operação, tonelagens processadas por ano e número de catadores ocupados?

PERGUNTA nº 20

É fato que o SLU foi canibalizado pelos interesses privados que dominaram a gestão do lixo nos últimos 12 anos no DF. Na situação que está,  essa autarquia não pode ficar.

O GDF planeja reestruturar ou extinguir o SLU?

O que já foi e o que será feito para reestruturar e capacitar institucionalmente o SLU neste governo? Quais os custos envolvidos na eventual extinção do SLU? E qual seria o destino de seus funcionários?
Que órgão vai gerir o bilionário contrato da PPP nesse caso?

PERGUNTA nº 21

Os estudos de viabilidade técnica e econômico-financeira trazem a previsão de tratamento e disposição final de todos os resíduos sólidos dos serviços de saúde gerados no DF, o que incluiria aqueles gerados nas clínicas, hospitais e ambulatórios privados. O DF vai se responsabilizar, por intermédio da Concessionária, por um encargo que é privado?

Por que o sistema de contratação atual da coleta e tratamento dos resíduos dos serviços públicos de saúde por meio de serviço terceirizado (prestação de serviços continuados com contrato de até cinco anos previsto no art. 57 da lei 8.666) está sendo descartado? Onde está provado que é melhor incluir estes serviços no âmbito da PPP?

PERGUNTA nº 22

­  Entre os objetivos principais da PPP constantes do Aviso de Consulta e Audiência Públicas publicado pela Secretaria de Governo, encontram-se os seguintes:

­  a desoneração do GDF, não somente da execução direta do serviço de limpeza urbana, como também de parcela ou da totalidade de seus custos;
­  a otimização econômica da prestação dos serviços, com a consequente redução ou eliminação do déficit gerado por seu provimento;
­   o envolvimento da iniciativa privada na execução de tais serviços e no provimento dos investimentos necessários à sua modernização;

Como o GDF pretende se desonerar parcial ou totalmente dos custos dos serviços de limpeza urbana? A concessionária não será remunerada pelos serviços que prestar e pelos investimentos que realizar? Esta não é uma PPP administrativa onde todos os custos serão suportados pelo Poder Público?

PERGUNTA nº 23

Entre os objetivos principais da PPP constantes do Aviso de Consulta e Audiência Públicas publicado pela Secretaria de Governo, encontra-se o “o envolvimento da iniciativa privada na execução de tais serviços e no provimento dos investimentos necessários à sua modernização”

O envolvimento da iniciativa privada por si só está sendo dado como justificativa para delegar a prestação de um serviço público essencial por 30 anos (mais cinco)? Onde está feita a análise de que não seria mais adequado que o próprio DF tomasse empréstimo para o financiamento dos investimentos necessários e obtivesse recursos a fundo perdido da União para complementá-los?

Onde está assegurada a otimização econômica da prestação dos serviços se não há plano e muito menos projetos básicos que sustentem a modelagem econômico-financeira desta PPP?

PERGUNTA nº 24

Entre os objetivos declarados da PPP está: “A otimização do próprio serviço, com o aumento do reaproveitamento dos resíduos coletados, o aproveitamento máximo de seu potencial econômico, o aumento da reciclagem e a redução do impacto ambiental gerado pelos resíduos coletados.”

Por que no estudo de viabilidade técnica não há qualquer informação sobre metas evolutivas no tempo de coleta seletiva, de reciclagem dos resíduos secos e de compostagem dos resíduos biodegradáveis? Há de fato prioridade nesta modelagem para a coleta seletiva, a reciclagem e a compostagem de resíduos sólidos?

PERGUNTA nº 25

Por que esse estudo não considera como receitas acessórias da concessão o aproveitamento energético do biogás dos futuros aterros sanitários do DF, aproveitamento que já vem sendo feito na Bahia, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e São Paulo, por exemplo? Por que, da mesma forma,  não prevê receitas acessórias provenientes de MDL ( Mecanismo de Desenvolvimento Limpo)?

PERGUNTA nº 26

Na audiência pública que não se realizou no início de outubro na Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional, o secretário-executivo do Conselho Gestor das PPP do GDF, Márcio Galvão, declarou em alto e bom som que esta PPP não inclui incineração de resíduos sólidos.

O GDF pode assegurar a veracidade desta afirmação, inserindo uma cláusula no eventual contrato de concessão administrativa vedando qualquer aditivo que inclua incineração de resíduos sólidos (que não seja eventualmente parcela dos resíduos dos serviços de saúde) entre os serviços públicos contratados?

PERGUNTA nº 27

A modelagem de PPP divulgada não se apoia em qualquer planejamento previamente explicitado. Dessa maneira, não são apresentadas informações básicas relativas ao diagnóstico e prognósticos relativos aos serviços objetos da mesma tais como:

a)  cenários de evolução populacional do DF para o período da concessão (aliás, foi incluída uma projeção da população brasileira na modelagem econômico-financeira);

b)  cenários de geração total de resíduos sólidos domiciliares e da evolução da composição dos mesmos, partindo da situação atual;

c)   cenários para a reciclagem de resíduos secos e para a compostagem de resíduos orgânicos facilmente degradáveis, partindo da situação atual;

d)  avaliação do impacto da implantação da logística reversa na reciclagem;

e)   cenários de geração total de resíduos dos serviços de saúde públicos.
Sem plano, ficam prejudicados os dimensionamentos das equipes, instalações, máquinas e equipamentos necessários à provisão dos serviços e portanto à sua orçamentação.

Esta PPP, com os compromissos estratégicos e de longo prazo que incorpora, pode legalmente ser levada a frente sem estar prevista em um plano discutido ampla e democraticamente com a população e os demais setores interessados do DF?

PERGUNTA nº 28

Em julho passado, na Alemanha, o governador Agnelo Queiroz assinou um protocolo de intenções com a empresa alemã Steag, que segundo o divulgado pela Secretaria de Comunicação do GDF, a Steag é uma das maiores especialistas em resíduos sólidos e geração de energia e o protocolo vai viabilizar estudos sobre a destinação dos resíduos sólidos no DF e também sobre como usá-los para a produção de energia em usinas térmicas. O documento prevê também a capacitação de especialistas técnicos da ADASA DF.

Por que o GDF está interessado em manter cooperação com uma empresa especializada em incineração de resíduos se descarta esta opção para o manejo de resíduos sólidos no DF?

Qual é a íntegra deste protocolo? Houve desdobramentos posteriores à sua assinatura? O que está planejado para esta cooperação?

PERGUNTA nº 29

Com base em que tipo de medição o GDF pretende remunerar a eventual Concessionária? Quais são as metas a serem atingidas em cada ano?

PERGUNTA nº 30

A Lei 12.305/2010 prevê que o Distrito Federal deveria ter elaborado seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos até agosto de 2012. A elaboração desse plano de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por essa Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

Que providências o GDF já tomou para elaborar de modo democrático e participativo o plano de gestão integrada de resíduos sólidos do Distrito Federal? Que órgão está responsável por coordenar sua elaboração?
Como o GDF pretende contratar serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos por 30 anos (mais cinco) sem elaborar previamente o plano de gestão integrada de resíduos sólidos do Distrito Federal?

PERGUNTA nº 31

Quais procedimentos serão adotados pelo GDF para assegurar à população do DF O direito da sociedade à informação e ao controle social ( X principio da PNRS)?

Quando e como os estudos técnicos serão transformados em linguagem de fácil acesso para dialogar com toda a população?

Quando serão realizadas as audiências regionais para apresentar a esta proposta de PPP?

Como as entidades interessadas na temática da gestão democrática e participativa do resíduos sólidos no DF podem participar da elaboração dos materiais de informação e divulgação, das audiências e da consolidação das contribuições da sociedade?

PERGUNTA nº 32

Caso não haja intenção do GDF de descartar a incineração de resíduos sólidos domiciliares para reduzir volume e gerar energia, pergunta-se:
Como será realizada a comprovação da viabilidade técnica e ambiental?
Como será implantado o sistema de monitoramento dos gases tóxicos?
Qual será o destino das escórias e cinzas contaminadas por dioxinas?

PERGUNTA nº 33

Para evitar a nulidade do processo de contratação da PPP, como o GDF pretende comprovar que atende todas as exigências legais para priorizar os catadores na coleta e processamento de resíduos sólidos?

Quantos catadores foram considerados no planejamento da PPP?

Qual o custo de um posto de trabalho na reciclagem?

Qual a renda mínima estabelecida para cada catador(a)?

Qual o volume de material que será tratado pelos catadores?

A compostagem será realizada para geração de renda dos catadores ?

A execução dos serviços de coleta seletiva pode ser excluída da PPP?

PERGUNTA nº 34

Por que a Lei 4.285/2008 do Distrito Federal não faz parte da legislação aplicável à iniciativa da PPP de resíduos sólidos do DF? Será por que esta lei veda a concessão dos serviços de varrição, limpeza de logradouros públicos e coleta dos resíduos, reservando estes serviços para o SLU?